segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

PSDB


 FIASCO NO RIO 2012

O PSDB é um gigante no cenário político brasileiro. O partido comandou o país com Fernando Henrique de 1995 à 2002. Contudo, se tratando de Rio de Janeiro a situação é diferente. A ultima vez que um tucano governou o Estado foi com Marcello Alencar em 1995 à 1998. Na capital fluminense o desempenho é ainda pior. O PSDB nunca conquistou a prefeitura da cidade maravilhosa. Nas vezes que esteve no poder, foi com alianças políticas como na gestão de César Maia (93 à 96 – 2001 à 2008)

A comprovação da antipatia Tucana na cidade do Rio, veio com os resultados das eleições deste ano. O Deputado Federal Otávio Leite, candidato pelo PSDB a prefeitura da cidade, ficou em 4º lugar com 1% dos votos arrecadando pouco mais de 80.000 votos (80.059). Desempenho pífio se comparado ao Prefeito reeleito em 1º turno, Eduardo Paes, que ganhou 68% com mais de 2 milhões de votos (2.097.733). O resultado só reitera a força de uma das mais bem sucedidas parcerias entre PMDB-RJ e PT-RJ. Parceria que começou em 1998 com o Governo Garotinho/Benedita. Essa união entre os partidos já garantiu 16 anos de poder Estadual e 8 na Capital. 

SEM RIO E SÃO PAULO

O PSDB amargou duras derrotas nas eleições de 2012. Além de não conseguir reverter o quadro no Rio de Janeiro, os Tucanos deixaram escapar uma das mais certas prefeituras do país: São Paulo. José Serra, que já chegou a ser candidato a presidência do Brasil chegando até o segundo turno contra Lula, liderou toda a corrida eleitoral, contudo Fernando Haddad virou o jogo e garantiu ao PT o comando da maior cidade brasileira.

JUVENTUDE ATIVA

Uma das principais críticas que o PSDB recebe é a falta de figuras novas no cenário político. Ao contrário dos seus rivais como PT e PMDB, que sempre despontam com novos “craques”, os Tucanos são lembrados por manter uma vanguarda experiente e, alguns, com imagem já desgastada ou sem representabilidade.

Entretanto, para o ex-presidente da república Fernando Henrique Cardoso, a questão não é uma reforma de personagens, e sim atitude. "O PSDB precisa, daqui por diante, de um discurso convincente, afim com os problemas atuais do País.”

Uma dessas novas atitudes pode surgir da carioca Leticia Maynard. Militante da juventude do PSDB há dois anos, ela garante que o partido ainda tem muito fôlego e que um novo tempo está por vir. “Esse é um momento de reflexão. Rever o que está errado e multiplicar o que deu certo.”

A mudança de ares é vista com cuidado por algumas lideranças. Ao site do partido, FHC adverte que o mais importante são as ideias, não necessariamente novas, mas renovadas para fazer frente às conjunturas.Juventude, em si, não produz ideias novas”, declara.

O ex-presidente ainda apontou os rumos que o PSDB deve tomar para recuperar espaço. “os antigos líderes não vão desaparecer, eles têm de empurrar os novos para a frente".
Leticia concorda com seu líder e garante que a juventude Tucana não quer apagar o longo trajeto percorrido pelos “velhinhos” (como se refere aos atuais lideres do partido) e sim somar o vigor com a experiência.

“Não existe uma guerrilha. Queremos fazer o PSDB crescer ainda mais e o deixa-lo com um discurso que alcance também aos jovens. Os jovens não são o futuro do país, nós somos o país”, finaliza.  

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