No dia 7 de outubro, cerca de 4,7 milhões de cariocas irão
as urnas para votar em um dos 1.624 candidatos a vereadores. Diferente do que
ocorre nas eleições para prefeito, os partidos podem se coligar de forma
diferente para as candidaturas a vereador. Esse sistema chamado de Eleições
Proporcionais permite que as cadeiras da câmara sejam ocupadas pelo partido de
acordo com o número de votos obtidos. Desse modo, os partidos se coligam
formando uma chapa bem menor e o voto é computado para a coligação formada.
No Rio de Janeiro, o candidato prefeito Eduardo Paes (PMDB)
possui apoio de outros 19 partidos para sua reeleição, entretanto, para
vereador, o partido optou por se coligar com apenas um único partido, o PSC.
Somente essa coligação é responsável por mais de 100 candidatos. Com isso será calculado a quantidade de votos
que todos esses nomes conseguirem e o partido ganha determinado número de
cadeiras na câmara.
Na realidade poucos são os partidos que realizam coligação
nas eleições proporcionais. No município do Rio, além de PMDB – PSC existem
apenas mais três chapas: PTC – PSL, PRTB – PRP e PSDC - PMN. Isso ocorre porque
nenhum partido quer perder a chance de conseguir maior representatividade
dentro da assembléia e ter que dividir seus votos com outro.
Dentro desse cenário ocorreu um caso interessante com os
partidos de oposição. Muito antes dos inícios do período eleitoral, o PSTU
procurou o PSOL para formar um coligação tanto para prefeito quanto para
vereador. A direção psolista respondeu que não queria chapa com nenhum partido. Na verdade o que ocorreu foi
que o PSTU indicaria o Cyro Garcia para vereador e, com a força que o PSOL vem
ganhando na cidade, os votos computados para vereador provavelmente colocaria o
próprio Cyro Garcia na câmara. Por saber que possui força suficiente para
aumentar seu número de vereadores, o PSOL não quis a formação de chapa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário