segunda-feira, 10 de setembro de 2012

VOTOS ONLINE


Em ano de eleição vale tudo para conseguir uma boa divulgação e visibilidade. Devido as normas pré-estabelecidas pelo TRE e conforme as alianças políticas, alguns candidatos não possuem muito tempo de propaganda eleitoral obrigatória nas rádios e redes de TV abertas. Então o que fazer para que as propostas sejam divulgadas e debatidas? Como fazer para conseguir votos? Simples: Internet.

Cada candidato possui um site para campanha. Mas, só o portal não basta para garantir a visualização, e é aí que entram as redes sociais. A grande ferramenta do século XXI é a principal responsável pela divulgação da plataforma. Os postulantes a prefeito e vereador colocam no Facebook e Twitter (as mais populares) suas ideias para discussão e interação com o leitor.

Contudo, nenhuma estratégia de marketing e divulgação seria possível se não houvessem as militâncias (pessoas que lutam pela causa) de cada candidato, e que geralmente é vinculada ao partido. São elas, que compartilham os ideas e proposta para amigos, colegas e conhecidos através de suas redes.

Um exemplo é o estudante de comunicação Felipe Aveiro. Ele é um adepto do candidato pelo PSOL, Marcelo Freixo. “Vejo a 'militância' nas redes sociais" como uma forma de ativismo político que se firmou com a popularização do acesso à internet, que se converteu numa espécie de ágora do século XXI. E o ativismo preza, sobretudo, pela prática efetiva de transformação da realidade em vez de ficar apenas na conversa”, comenta.

No entanto, a campanha pelas redes sociais não é exclusividade brasileira. Boa parte da primavera árabe (movimento de derrocadas das ditaduras de países do Oriente Médio e Norte da África) teve a participação fundamental da internet incluindo ainda a eleição do atual Presidente dos Estados Unidos. “Se analisarmos a vitória do presidente Obama nas eleições de 2008 nos EUA, percebemos claramente o papel preponderante que a rede teve em sua campanha”, afirma Felipe.

Entretanto, mesmo com toda a força que as redes sociais possuem nas campanhas políticas, segundo Felipe Aveiro, nada substitui o poder do boca a boca. “não acredito que a militância online possa substituir o ativismo 'real', do corpo a corpo e das ações diretas. Mas, surgiu como uma alternativa àqueles que por quaisquer motivos não possam ou queiram estar nas ruas fazendo campanha”, finaliza.


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