domingo, 16 de setembro de 2012

Câmara do Rio abriga 51 vereadores

No Brasil, a cada quatro anos é eleito um político para ocupar o cargo de prefeito. São as chamadas eleições municipais, que, além de eleger um prefeito, elege também vereadores para ocupar as cadeiras da câmara. No Rio de Janeiro existem 51 cadeiras disponíveis, para 1.714 candidatos. Diferentemente da concorrência para a prefeitura, onde se candidata apenas um nome para cada partido, para a câmara municipal podem se candidatar quantos políticos a sigla tiver interesse. Os partidos se coligam na chamada “Eleição Proporcional” e cada um ocupa a câmara com uma matemática curiosa, onde a sigla que receber mais votos possui mais direitos. Nessa situação, nem sempre um candidato que foi bem votado consegue entrar para a função.

 Na cidade do Rio de Janeiro, atualmente o partido que possui mais vereadores é o PMDB, sigla que sempre teve muita força na cidade, com 12 políticos. Nesse ano, a expectativa do partido e de manter o número de cadeiras. Isso ocorre porque o PMDB se coligou com o PSC (com apenas dois vereadores), ou seja, os votos que o PSC arrecadar ajudam a eleger o PMDB e vice-e-versa. É uma conta que faz os partidos se preocuparem, mas os eleitores não. Grande parcela da população não sabe ou não se interessa por isso e votar em qualquer candidato que seja interessante, normalmente algum que atua em seu bairro. Nessa onda os partidos acabam elegendo um nome pouco votado, porém muito forte dentro do cenário político.

 Um grande exemplo dessa matemática é o próprio PMDB. Nas eleições passadas, os peemedebistas colocaram como candidata a vereador, a atual presidente do Flamengo, Patrícia Amorim. Ela entrou na disputa como “puxadora de votos”, uma pessoa que já possui nomes somente para arrecadar o maior número de votos possíveis. Com a alta contagem obtido nas urnas, o PMDB conseguiu colocar dentro da câmara outros políticos menos votados. Desse modo cada partido consegue eleger seus “caciques” e tentar fazer maioria dentro do parlamento.


 Por isso, é importante o eleitor ter plena consciência de seu voto e saber muito bem em quem está votando. A política é um grande jogo de interesse onde, necessariamente, envolve o cidadão que apenas quer ver melhorias na sua cidade e nada mais. Apenas quer ruas asfaltadas, uma segurança maior, um bom atendimento nos postos de saúde entre outras obrigações que os vereadores devem fazer.

Eleições proporcionais

A chamada eleição proporcional é o sistema que elege os Deputados Federais, Estaduais e Vereadores no Brasil. Nesse método, o partido político possui direito a um determinado número de vagas diretamente proporcional a quantidade de votos obtidos.  Com isso, o partido faz a lista com os nomes mais votados e preenche suas cadeiras na câmara de a cordo com o número de lugares conquistados.

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